Bastante interessante:
“ In an age of accelerating over-population, of accelerating over-organization and ever more efficient means of mass communication, how can we preserve the integrity and reassert the value of the human individual?”
Bastante interessante:
“ In an age of accelerating over-population, of accelerating over-organization and ever more efficient means of mass communication, how can we preserve the integrity and reassert the value of the human individual?”
Acho que as experimentei todas e por diversas vezes.
Trouxe-me boas memórias este cartoon.

“«Claro que isto são rabugices de leigo. […] Mas o leitor também rabujaria se um acordo internacional o obrigasse a abraçar de outra forma, ou a beijar de modo diferente. “Recepção” escreve-se com “p” atrás do “ç”. É assim porque o “p” provoca uma convulsão no “e” – sem lhe tocar. E eu tenho alguma afeição por quem consegue fazer isso.»
RAP”
Não sendo eu fã do trabalho do Ricardo Araújo Pereira, muitas vezes concordo com ele, sempre para grande surpresa minha. Em relação ao Acordo a surpresa não é tanta, ninguém que usa a língua como ferramenta pode ser a favor destas alterações.
” A experiência mostra que os grandes romances sobre o presente são quase sempre escritos no futuro; se fosse eu a mandar nisto, os escritores de hoje só escreviam sobre mujiques e naves espaciais, deixando as manchetes diárias no sitio onde elas devem estar, e deixando a actualidade aos escritores que saíram agora da escola primária”
Nem mais! A arte não está em falar sobre o que se vê e o que se sente no presente, qualquer aluno mais dotado do ensino secundário o conseguirá fazer de um modo bastante decente, difícil e apenas reservados a alguns, está a arte de escrever sobre o futuro com acerto, sabedoria e ensinamento ( que depois iremos deitar pela janela fora, porque a humanidade consegue sempre achar que as coisas são diferentes, mesmo quando o não são, imagino George Orwell a rir e a abanar a cabeça num grande ” I told you so”).
Pensar o futuro é mais do que um dote de adivinhação”, é necessário observação, conhecimento da humanidade e sua história e um óptimo entendimento do presente, nós estamos num autocarro em que poucos têm o “Know how” do condutor.

Descobri por acaso este documentário muito interessante sobre “Os Maias” e Eça de Queiroz, aparentemente terá passado há uns anos na RTP não soube, vou colocar aqui apenas o primeiro de cinco, quem tiver interesse pode continuar a vê-los no youtube.
Quem gosta de bibliotecas e livros que dê uma olhada a este site.

A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra é logo a primeira.
Segue-se esta fantástica da Yale University

Ainda em fase Beta, pretende revolucionar a maneira como olhamos para os livros e torná-los interactivos.
Ao Ipad!
Como se pode ler nesta entrevista:
“ÉPOCA – O senhor tem sido um dos mais ferrenhos defensores do livro em papel. Sua tese é de que o livro não vai acabar. Mesmo assim, estamos assistindo à popularização dos leitores digitais e tablets. O livro em papel ainda tem sentido?
Eco – Sou colecionador de livros. Defendi a sobrevivência do livro ao lado de Jean-Claude Carrière no volume Não contem com o fim do livro. Fizemos isso por motivos estéticos e gnoseológicos (relativo ao conhecimento). O livro ainda é o meio ideal para aprender. Não precisa de eletricidade, e você pode riscar à vontade. Achávamos impossível ler textos no monitor do computador. Mas isso faz dois anos. Em minha viagem pelos Estados Unidos, precisava carregar 20 livros comigo, e meu braço não me ajudava. Por isso, resolvi comprar um iPad. Foi útil na questão do transporte dos volumes. Comecei a ler no aparelho e não achei tão mau. Aliás, achei ótimo. E passei a ler no iPad, você acredita? Pois é. Mesmo assim, acho que os tablets e e-books servem como auxiliares de leitura. São mais para entretenimento que para estudo. Gosto de riscar, anotar e interferir nas páginas de um livro. Isso ainda* não é possível fazer num tablet.”
in Revista Época, Brasil.
Podem ler o resto da entrevista aqui.
Gosto muito do Umberto Eco enquanto académico e teórico, confesso, com vergonha, que o escritor tem me passado um bocadinho ao lado ( eu sei que o Nome da Rosa é um grande livro, mas um tanto ou quanto puxadinho para mim que a violência não me desce muito facilmente).
* sublinhado meu… julgo que não falta muito para que isso venha a ser possível.
Um livro que à partida parece ser muito interessante e que será publicado em Janeiro.
Há muito que admiro o trabalho da Professora Teresa Cascudo, espero que alguém se lembre de pegar neste tema, ela por exemplo, e reportá-lo à prática nacional.
