Tic Tac…

A passar por uns dias difíceis dos mais difíceis que tive de enfrentar, com o coração apertado e um nó na garganta, mas “chutando” para a frente porque para trás não se resolve nada, não me apetece sair, vou trabalhar porque a maldita consciência obriga mas sem prazer nenhum, sempre a contar os minutos em que volto para casa e volto para ela. Com esperança, muita esperança, um mar cheio de esperança que tudo se vai resolver bem e que daqui a uns tempos já está completamente recuperada e o meu coração também.

É como se no meu pensamento se tivesse aberto um túnel que leva a ela, nada mais interessa, nada mais me preocupa, tudo o resto desapareceu, preciso que ela esteja bem, que se sinta bem, que se sinta protegida, que sinta sobretudo que é amada profundamente e que a dona se preocupa e gosta muito dela e que as minhas ausências sejam os mais breves possíveis, porque  também sei que ela é mais feliz e alegre quando está acompanhada. Ninguém nasceu para estar sozinho, se eu não nasci muito menos ela. E quero estar aqui sempre ao lado dela. Se ela estiver bem eu estou bem, tudo o resto é acessório.

E agora vou dormir e sonhar com ela, quando acordar serei reconfortada com os melhores beijos e abraços do mundo que só ela tem o poder de dar.

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